O padre Antônio Vieira, a cruz e a espada
"Vieira foi, em muitos aspectos, um assumido praticante da raison d'état, uma perspectiva muitas vezes ardente e crítica das políticas civis ou religiosas, que ele acreditava serem contrárias, aos interesses do Estado e da Monarquia. É exatamente este Vieira que preocupa Sezinando Luiz Menezes neste olhar conciso e sintético sobre a batalha em que se envolveu para reintegrar os "cristãos novos" e seus capitais dentro do Império Português. Sua ação tolerante nasceu de necessidades práticas. Seu objetivo era fortalecer Portugal, de tal modo que ele pudesse "cumprir o seu destino". Mas, como sabemos, Vieira defrontou-se com adversários poderosos, especialmente na Inquisição e em setores da nobreza, que tinham um profundo interesse em preservar o equilíbrio social existente." Stuart B. Schwartz (trecho do prefácio)
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O padre Antônio Vieira, a cruz e a espada
"Vieira foi, em muitos aspectos, um assumido praticante da raison d'état, uma perspectiva muitas vezes ardente e crítica das políticas civis ou religiosas, que ele acreditava serem contrárias, aos interesses do Estado e da Monarquia. É exatamente este Vieira que preocupa Sezinando Luiz Menezes neste olhar conciso e sintético sobre a batalha em que se envolveu para reintegrar os "cristãos novos" e seus capitais dentro do Império Português. Sua ação tolerante nasceu de necessidades práticas. Seu objetivo era fortalecer Portugal, de tal modo que ele pudesse "cumprir o seu destino". Mas, como sabemos, Vieira defrontou-se com adversários poderosos, especialmente na Inquisição e em setores da nobreza, que tinham um profundo interesse em preservar o equilíbrio social existente." Stuart B. Schwartz (trecho do prefácio)