Objetivo é discutir e aprofundar o debate, com ajuda de exemplos, a refletir sobre a importância da democracia
Iniciou ontem (30), e, prossegue até sábado (2), o Décimo Congresso Internacional de História, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em História (PPH), da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O tema escolhido é a redemocratização no Brasil e na América Latina. A cerimônia de abertura ocorreu no auditório da Biblioteca Central (BCE).
A mesa de honra foi composta pelas seguintes autoridades: a vice-reitora Gisele Mendes de Carvalho; o coordenador geral do evento e também coordenador do PPH, João Fábio Bertonha; a professora e diretora em exercício do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH), Érica Fernandes Alves, representando o pró-reitor de Ensino (PEN), Marcos Vinicius Francisco; a professora e assessora especial para Articular Políticas de Inclusão, Isabel Cristina Rodrigues, representando o pró-reitor de Pesquisa e de Pós-Graduação (PPG), Mauro Ravagnani; o professor e diretor de pós-graduação, Carlos Humberto Martins; o professor e chefe do Departamento de História (DHI), Ailton José Morelli; e a professora e coordenadora de Mestrado Profissional (Profhistória), Márcia Elisa Teté Ramos.
O evento tem por objetivo servir de janela nacional e internacional para as atividades desenvolvidas pelo Departamento de História (DHI) e pelo PPH da instituição, e está sendo constituído a partir de uma série de palestras com convidados internacionais, apresentação de trabalhos pelos alunos de graduação e pós-graduação, bem como mesas redondas, em torno do tema.
A opção do tema do congresso reflete o momento político do país, de saída de uma situação de quase ditadura para a volta da democracia. Propõe discutir, aprofundar o debate, fazendo uso de exemplos dos nossos vizinhos ao sul e refletir sobre a importância da democracia. Além disso, o evento é um catalisador das atividades desenvolvidas pelo DHI e pelo PPH da instituição.
A vice-reitora Gisele Mendes afirmou que “a democracia é um valor importantíssimo, e foi construída a duras penas na América Latina, principalmente depois da década de 80, quando o nosso continente passou por um processo de redemocratização, que se espelhou, por exemplo, na nossa Constituição. Ela diz, em seu artigo primeiro, que a República Federativa do Brasil constitui um Estado democrático de direito, pautado em valores fundamentais como a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho, da referência ativa e o pluralismo político”.
Mendes conclui que “isso é produto de muita luta histórica, e o direito se vale da história para poder escolher valores importantes, nos quais devemos pautar a nossa sociedade como queremos. A democracia é construída, ela não é dada, a luta contra a ditadura, contra os regimes que são totalitários é constante, nós estamos numa permanente vigilância. Basicamente a história nos ensina que um país sem ela é um país sem memória, a gente sabe que o direito se constrói a partir dessas pautas históricas, dessas lutas, e que ele absorve os valores que a história proporciona para a construção de leis mais justas, mais solidárias e mais democráticas”.
Esse é um evento múltiplo, que também congrega: a XXVI Semana de História do DHI, o IX Congresso de História de Ivaiporã e o II Encontro do ProfHistória. O seu eixo maior é o X Congresso Internacional do PPH, promovido a cada dois anos e tem se tornado tradição na área. A edição deste ano é a primeira a ocorrer depois da pandemia.
Para abrilhantar a cerimônia de abertura, o Quarteto de Cordas da Orquestra de Câmara da UEM foi responsável pela apresentação cultural.
Informações como cronograma e programação podem ser obtidas, clicando aqui, pelo e-mail pph.uem2023@gmail.com ou na página do Instagram do PPH: @pph.uem.